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Calçado deixa de ser principal atividade econômica em Franca e vestuário assume liderança

Foto: Divulgação/IPT

A cidade de Franca tem uma nova característica com relação à sua atividade econômica. Reconhecida como Capital do Calçado, o produto não é mais o que movimenta de forma principal o setor econômico no município. Agora, é o comércio varejista de vestuário que lidera em número a relação de principais atividades econômicas de Franca. Claro que o produto calçado ainda está no coração do empresário francano e a fabricação de calçados de couro aparece como segunda principal atividade.

Esses dados fazem parte de levantamento do Instituto de Economia da Acif, que foi divulgado nesta semana por conta do Dia do Comerciante, celebrado neste 16 de julho.

Há 2.933 comércios varejistas de vestuário em Franca, enquanto a fabricação de calçados de couro somam 1.838 empresas com esse foco. O ramo de cabeleireiros e manicure também está ganhando destaque na cidade, com 1.690 estabelecimentos, ocupando a quarta posição em um ranking de cinco principais atividades econômicas.

“Aproveitando esta data comemorativa, a ACIF entrega à cidade o perfil de suas atividades. Neste estudo, o Comércio e os Serviços se revelam como os setores que abrigam mais empresas na cidade de Franca. São os que mais empregam e responsáveis por movimentar 79% do PIB local”, afirmou o presidente da ACIF, Tarciso Bôtto.

O IE-ACIF contabilizou que Franca possui, atualmente, 50.425 empresas ativas, sendo 85,45% delas registradas como MEIs e microempresas. O estudo ainda mostra que 53,6% dos CNPJs foram ativados entre 2015 e 2020, ou seja, nos últimos 5 anos.

“O crescimento do número de empresas e, consequentemente, o de empregados no setor de Serviços é um cenário positivo para a economia da cidade, pois é o que melhor remunera seus trabalhadores, pagando, segundo dados do CAGED/TEM, um salário médio de R$ 2.463,00”, explicou o economista responsável pelo IE-ACIF, Adnan Jebailey. “Com o aumento do salário médio de Franca, teremos mais poder de consumo impulsionando o crescimento de novos comércios na cidade”, detalhou o economista.

Veja os dados identificados:

Gráfico: Divulgação/Acif
Gráfico: Divulgação/Acif

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