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Curiosidades e histórias de Franca: do cemitério à gastronomia

Centro de Franca. Foto: Divulgação/Perplan

Franca reserva inúmeras histórias e curiosidades, mas será que os moradores conhecem? De pinturas rupestres a experiência gastronômica.

O despertar para esses e tantos outros fatos registrados na história da cidade, aconteceu durante o Passeio Literário realizado pelos estudantes de Relações Internacionais da UNESP Franca.

A Disciplina Formação Política e Econômica do Brasil, ministrada pela Profa Dra Regina Laisner, com o apoio dos monitores Brunna Fonseca Souza, Gabriel Olivério, Júlia Andrade e Natália Garofalo, veio com o objetivo de tratar o tema da relevância do local, apresentando pontos de destaque da cidade, vinculada à sua história e à sua literatura, que sob a coordenação de José Lourenço Alves, membro da Academia Francana de Letras, foi feito com sensibilidade e conhecimento.

Marco zero da cidade, o Obelisco, na Praça Barão, coloca Franca no tempo e no espaço, desde os povos originários que deixaram pinturas rupestres pela região. Ali foi apresentado o poema “A Paineira”, do modernista Antonio Constantino (Este é o Canto da Minha Terra…, 1927).

A incursão literária continua pela Praça Dom Pedro II, para recuperação da memória do Hotel Francano e arredores, graças ao livro de Mauro Ferreira (Vila Franca D´el Rey). Neste ponto,  relembrada a passagem de Carolina Maria de Jesus por Franca (Diário de Bitita, 2007), na encenação de Flávia Mildres. Carolina trabalhou como cozinheira na Santa Casa.

Chegando à Catedral para rememorar, ainda no referido livro de Mauro Ferreira, o projeto original de sua fachada. Neste ponto ~e possível fazer uma viagem no tempo com a crônica intitulada “A Igreja Matriz”, de Luiz Cruz de Oliveira (Minha Aldeia, 2017).

Na passagem pelo Cemitério da Saudade foi apresentado o poeta Ygino Rodrigues e o Mausoléu ao Soldado Constitucionalista, motivo das nove estrelas inscritas na bandeira de Franca, apresentada na sequência, em frente à Casa da Cultura, na Praça Pacheco de Macedo, onde também foi rememorado Abdias Nascimento, sua trajetória e a obra O Quilombismo (2019).

A atividade ainda contou com uma experiência gastronômica realizada por Cristina Delatori, doceira de Franca, já famosa pelo bolo Construção, que traz relevante mensagem da importância das construções coletivas, a partir do local, ainda que também seja relevante lembrar que cada um é o autor da sua própria história e que, como insistiu o apresentador do Passeio, faz bem, neste processo, olhar nosso dia a dia com olhos de poesia!

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