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Depois de protesto no transporte público, Câmara desmente proposta de aumento da tarifa

Foto: Divulgação/Leonardo Gimenes

A Câmara de Vereadores de Franca afirmou nesta terça-feira, por meio de nota oficial, que não existe projeto previsto para reajuste da tarifa de ônibus na cidade. O boato surgiu depois de protesto realizado durante a manhã.

Alguns ônibus circularam nas proximidades da Câmara e realizaram um buzinaço. Conforme a Casa de Leis, a empresa solicita que seja aprovado um projeto para subsídio mensal de R$ 150 mil mensais à concessionária. A proposta, enviada pelo Executivo, já foi pautada na Câmara, mas não houve aprovação.

“A Câmara informa que, até o dia de hoje, 12, não há nenhum documento protocolado na Casa referente a incremento no valor da passagem. É prerrogativa do prefeito de Franca solicitar alterações de valores, então qualquer pedido desse teor, se chegar a ser apreciado pela Câmara, deverá partir unicamente do chefe do Poder Executivo Municipal, e não dos vereadores. A Câmara acrescenta que se coloca à total disposição da categoria dos motoristas (cujo representante inclusive utilizou a Tribuna na semana passada)”, informou o Legislativo francano, em nota oficial.

A Prefeitura de Franca divulgou que ainda não houve consenso para se criar ajuda para a Empresa São José. “A Emdef – empresa municipal gestora do contrato com a São José – promoveu várias reuniões com dirigentes da empresa e com a Câmara Municipal, no sentido de se evitar a demissão de motoristas e promover a manutenção do transporte, serviço extremamente essencial à população, afirmando que continua aberta ao diálogo e em busca consensual da solução para o problema”, ponderou.

A Empresa São José alega que há uma redução drástica na arrecadação com o advento da pandemia, devido a redução de passageiros. A quarentena em Franca acontece desde 20 de março e está prevista para acabar em 31 de maio. Os ônibus só podem circular com metade da capacidade desde a decretação das medidas de isolamento social para combater a proliferação do novo coronavírus.

Entre os reflexos dessa situação, a São José fez a demissão de 51 funcionários na sexta-feira passada para reduzir custos operacionais.

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