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Entidades comerciais defendem abertura gradual de lojas a partir de 1º de junho

Foto: Rodolfo César/F3 Notícias

A Associação Comercial e Industrial de Franca (ACIF) participou de encontro envolvendo a Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (FACESP), que congrega 420 entidades espalhadas por todas as regiões do Estado, divididas em 20 regionais, e a Associação Comercial de São Paulo (ACSP), com suas 15 sedes distritais que cobrem todas as áreas da Capital, para defender a possibilidade de restrições devido à Covid-19 de forma diferente para cada região do Estado.

No encontro entre representantes houve a exposição de que os municípios enfrentam a pandemia de forma particular e a situação de contágio é discrepante nas localidades. Por conta disso, diferentes condições de confinamento poderiam ser aplicadas pelas autoridades, concluíram os representantes de entidades comerciais paulistas.

“As associações comerciais reconhecem a gravidade da pandemia e a necessidade de restrições, mas, sem questionar as razões das autoridades, consideram que, com as informações atualmente disponíveis, seja possível adotar medidas específicas para cada realidade, para evitar impor sacríficos onde não sejam necessárias ou eficientes”, escreveu Alfredo Cotait Neto, presidente da Facesp e da ACSP em manifesto publicado no site da ACIF.

Nesse encontro, que aconteceu no dia 8 de maio, foi mencionado também a dificuldade que empresas de menor porte têm enfrentado com a pandemia e seus reflexos econômicos. “Um ponto em comum foi apontado em todas (durante a reunião): a dificuldade enfrentada pelas empresas menores, muitas das quais já fecharam, outras que não vão conseguir sobreviver a mais um adiamento do fim do isolamento, o que afetará muitos empregos”, registrou Alfredo Cotait Neto.

Apesar do descontentamento com as medidas restritivas previstas para todas as 645 cidades do Estado até 31 de maio, as entidades ponderaram que não existe questionamento com relação as intenções do governo do Estado e também de municípios.

“As entidades acreditam ser as melhores possíveis, pois visam preservar vidas, com o que concordam. Permitem-se manifestar, contudo, a posição de que não se pode considerar a economia como contrária à saúde. Entendem que a economia também trata a vida, lembrando que diversos estudos internacionais e, também brasileiros, mostram que a queda do PIB e da renda, agravando a pobreza, leva ao crescimento do número de mortes”, argumentou o presidente da Facesp.

As entidades também vão negociar com governantes a postergação do pagamento de tributos, com carência e parcelamento posterior e defender que sejam aplicados prazos compatíveis com as perdas das empresas. “Além de oferecer mais créditos para as empresas, o Estado poderia atuar como avalista junto ao sistema financeiro privado, o que ajudaria a superar uma das maiores dificuldades que o empresário enfrenta na busca por financiamento, que é a falta de garantias”, sugeriu o presidente da Facesp.

Para Franca, não há dados consolidados sobre o número de lojas que foram fechadas por conta da pandemia e nem o número de demissões. A ACIF não divulgou também estimativa dessas estatísticas.

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