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Ex-goleiro da Francana, Alemão falece aos 66 anos com doença rara

Faleceu nesta quarta-feira, aos 66 anos, o ex-goleiro da Francana Eduardo Tarasheivices, que era mais conhecido como Alemão.

O ex-atleta defendeu a Veterana na década de 1970. Inclusive, teve participação importante em um jogo contra o Corinthians.

Ele nasceu em Franca, porém depois se mudou para Campinas para exercer a profissão de bancário e fixou residência por lá.

Era casado, tinha três filhos e dois netos. Lutou muito por 10 anos contra a doença ELA (Esclerose lateral amiotrófica).

Apesar das dificuldades que a doença traz, o ex-jogador teve apoio da família e tinha um perfil no Instagram para mostrar que a doença precisava ser enfrentada com determinação e motivação. Nesse link você acompanha o perfil: https://instagram.com/eduardotaras?utm_medium=copy_link.

Sobre a doença

ELA ou Esclerose Lateral Amiotrófica  é uma doença que afeta o sistema nervoso de forma degenetariava e progressiva e acarreta em paralisia motora irreversível. Pacientes com a doença sofrem paralisia gradual e morte precoce como resultado da perda de capacidades cruciais, como falar, movimentar, engolir e até mesmo respirar. O físico britânico Stephen Hawking, morto em 2018, foi um dos portadores mais conhecidos mundialmente da ELA.

Não há cura para a Esclerose Lateral Amiotrófica. Com o tempo, as pessoas com doença perdem progressivamente a capacidade funcional e de cuidar de si mesmas. O óbito, em geral, ocorre entre três e cinco anos após o diagnóstico. Cerca de 25% dos pacientes sobrevivem por mais de cinco anos depois do diagnóstico.

A descrição do seu nome, Esclerose Lateral Amiotrófica, significa: Esclerose – endurecimento e cicatrização.
Lateral – endurecimento da porção lateral da medula espinhal.
Amiotrófica – fraqueza que resulta na redução do volume real do tecido muscular, atrofia.

A ELA é uma das principais doenças neurodegenerativas ao lado das doenças de Parkinson e Alzheimer. A idade é o fator preditor mais importante para a sua ocorrência, sendo mais prevalente nos pacientes entre 55 e 75 anos de idade.

Desde 2009, o Ministério da Saúde, por meio do Sistema Único de Saúde (SUS), oferece assistência e medicamentos gratuitos, de forma integral, aos pacientes com essa doença, com base no que está cientificamente comprovado. Ainda não existem evidências em nível mundial de tratamento que levem à cura da doença.

Por ser um distúrbio progressivo, a ELA envolve a degeneração do sistema motor em vários níveis:

A incidência da ELA – Esclerose Lateral Amiotrófica (média cerca de 1 / 50, 000 por ano) e prevalência (média cerca de 1 / 20, 000) são relativamente uniformes nos países ocidentais, apesar de terem descritos focos de maior frequência no Pacífico Ocidental. No geral, há uma ligeira preponderância do sexo masculino (razão entre homens e mulheres de cerca de 1,5:1).

 

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