O funcionário dos Correios que teve diagnóstico positivo para Covid-19 no mês passado já se recuperou da doença e está apto a voltar a trabalhar. Ele teve sintomas leves e não precisou de internação, cumprindo o isolamento domiciliar pelo período de quarentena de 14 dias. Ao menos outras 15 pessoas que trabalham na estatal em Franca também foram afastadas por terem contato com o colega que testou positivo. O afastamento só ocorreu por meio de decisão da Justiça do Trabalho.
O Sindicato dos Trabalhadores dos Correios de Ribeirão Preto e Região (Sintec-RPO) foi quem cobrou na justiça o afastamento para tentar evitar um contágio maior dentro do Centro de Distribuição e de pessoas que trabalham em agências na cidade.
A diretora do Sintec-RPO, Fernanda Romano, confirmou nesta sexta-feira (5) que nenhum outro funcionário teve resultado positivo para Covid-19 em Franca e o trabalhador que estava diagnosticado cumpriu a quarentena, conseguindo recuperar-se. “Felizmente não tivemos outros casos em Franca e o funcionário doente não precisou de internação. Em Bebedouro tivemos que recorrer à justiça também para afastar funcionários e lá o trabalhador que teve o diagnóstico acabou passando para uma outra pessoa”, comentou Romano.
Os primeiros sintomas do trabalhador do CDC de Franca foram registrados em 6 de maio. Ele foi afastado e no dia 9 de maio o resultado confirmou que ele estava com Covid-19. Os Correios autorizou, na época, o afastamento apenas de outro trabalhador que atuava ao lado deste que teve o teste positivo. “No Centro de Distribuição, o contato entre os funcionários é grande. Todos se comunicam. Por isso o sindicato buscou que mais pessoas fossem testadas e ficassem afastadas”, explicou a diretora do Sintec-RPO.
Em nota oficial, a empresa assegurou que está seguindo as orientações de autoridades de saúde. “A empresa reafirma que está trabalhando para viabilizar, com segurança, a continuidade de suas atividades. Vem adotando sucessivas medidas de proteção à saúde de seus empregados, clientes e fornecedores”, justificou.
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*Matéria atualizada em 08/06/2020 para correção. Os casos que o Sintec-RPO acompanharam foram em Bebedouro, e não Viradouro, como estava escrito anteriormente.
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