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Governo do Estado amplia quarentena do comércio até 10 de maio; em Franca ainda se tenta uma exceção

Foto: Renato Viana Albarral/F3 Notícias Whatsapp

O governo de São Paulo prorrogou até 10 de maio a quarentena em Franca e nos demais 644 municípios paulistas. O anúncio foi feito no começo da tarde desta sexta-feira. Na cidade, setores econômicos e a Prefeitura iniciaram na quinta-feira tratativas para tentar abrir uma exceção para Franca.

Na próxima semana haverá nova reunião para tentar garantir que haja uma abertura gradual no comércio da cidade.

Conforme o governo estadual, é necessário aumentar o nível de isolamento social em todo o Estado para evitar que o contágio da covid-19 aumente.

Em contraponto com outras localidades de tamanho semelhante a Franca, a cidade tem 8 casos confirmados e um óbito. Ribeirão Preto, por exemplo, tem mais de 170 casos confirmados e 5 óbitos. É com base nesse cenário que algumas autoridades em Franca e setores do comércio argumentam para haver exceção na cidade.

“A atitude responsável do Governo do Estado de São Paulo é pela prorrogação desta quarentena e evitar o colapso no atendimento da saúde pública e privada. São Paulo acredita na ciência e nos médicos”, afirmou Doria. “Para reabrir o comércio e os serviços, nós precisamos controlar melhor a contaminação e ter o sistema de saúde em condições de atendimento para salvar vidas”, completou o governador, durante coletiva.

No período de um mês desde o primeiro registro de morte provocada pelo coronavírus em São Paulo, o Estado registrou 11.568 casos confirmados de COVID-19 e 853 mortos pela doença. O Estado é o epicentro das contaminações por coronavírus no Brasil – o país registrava 30.425 infectados e 1.924 mortes até quinta (16).”A restrição de acesso a estabelecimentos comerciais e o veto a eventos públicos ou privados com aglomerações está em vigor desde o dia 24 de março. Esta é a segunda vez que o Governo de São Paulo determina a prorrogação da quarentena para reduzir a velocidade de contágio do coronavírus e permitir que o sistema de saúde mantenha a capacidade de atendimento nas redes pública e privada”, informou nota oficial.A decisão em prorrogar o prazo foi dada depois de discussão entre 15 especialistas de medicina e ciência. “Esta manutenção é absolutamente fundamental tanto do ponto de vista da área metropolitana da capital como os da Baixada Santista e do interior. Há a falsa impressão que a doença se limita à Grande São Paulo”, disse David Uip, coordenador do grupo de contingência da doença.”Nos últimos dias, o número de casos de contaminação pelo coronavírus aumentou a pressão sobre os hospitais públicos e privados, principalmente na rede privada. A taxa de ocupação de leitos de UTI já alcança 60% nas regiões metropolitanas da capital, litoral e interior. Algumas unidades da Grande São Paulo já atuam perto do limite de atendimento”, apontou nota oficial.

Além dessa situação, o índice de isolamento social apontado como ideal, 70%, ainda não é atendido. Mesmo em Franca, onde a quarentena começou em 20 de março, a medição do governo estadual, por meio de celulares, não ultrapassou 62%.

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