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Grupo Mulheres do Brasil, com núcleo em Franca, vai a Brasília sobre participação da mulher na reforma eleitoral

Congresso Nacional. Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

O Grupo Mulheres do Brasil, que tem núcleo em Franca, foi a Brasília nesta terça-feira (17) para apresentar o posicionamento institucional no Congresso Nacional e no Senado Federal, em nome das 94 mil mulheres que fazem parte do coletivo, frente ao cenário de participação política feminina e representatividade que se desenha com a mudanças na legislação eleitoral que estão em trâmite no Congresso.

Representando o Comitê de Políticas Públicas, as líderes Lígia Pinto, Carolina Caputo, Janete Vaz, Beatriz Pregrave e Claudia Lyra cumpriram agenda com reuniões e entregas da carta de posicionamento ao deputado federal e presidente da Câmara Artur Lira (PP-AL); ao presidente do Senado Rodrigo Pacheco (DEM-MG); além de encontro com a senadora Simone Tebet (MDB-MS) e as deputadas federais Margarete Coelho (PP-PI) e Teresa Nelma (PSDB-AL).

De acordo com Lígia Pinto, o coletivo decidiu manifestar esse posicionamento porque entende que algumas das alterações já ocorridas, e outras em vias de se concretizar, resvalam diretamente nas candidatas mulheres e nos seus direitos enquanto candidatas.

“Um exemplo nítido é o Projeto de Lei (PL 1951/2021) que pretende extinguir as cotas para candidatas mulheres e, em contrapartida, oferecer reservas de acento, o que seria bom. Mas, num longuíssimo prazo, e num escalonamento de um percentual bem baixo. Então, achamos inadequado esse percentual de escalonamento baixo e de longo prazo, embora sejamos a favor da reserva de acento”, explicou Lígia.

Especificamente sobre esse PL, o Grupo posiciona-se: “somos contrárias ao fim da obrigatoriedade de cotas de candidaturas e favoráveis a um maior percentual de reservas de acentos, escalonado em um menor espaço de tempo”.

O Grupo Mulheres do Brasil ainda divulgou em documento entregue em Brasília que as mulheres são maioria da população brasileira. “Desejamos participar de maneira mais ativa da vida pública do país e sentirem-se representadas no Congresso Nacional”, divulgou o coletivo em nota.

O grupo foi fundado em 2013 por 40 mulheres de diferentes setores e é presidido por Luiza Helena Trajano, do Magazine Luiza.

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