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Instituto Butantan vai começar produção da vacina Coronavac em São Paulo

Foto: Divulgação/Instituto Butantan

Chegou hoje (3) em São Paulo uma remessa com 600 litros a granel da vacina Coronavac, desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac em parceria com o Instituto Butantan. Essa quantidade equivale a 1 milhão de doses da vacina. Somada com a primeira remessa de doses prontas, o estado totaliza 1,12 milhão de doses.

Duranta a fase 3 de testes, a Coronavac foi aplicada em profissionais da saúde que trabalham em Ribeirão Preto.

O acordo entre o governo do estado e a Sinovac prevê 46 milhões de doses para São Paulo, sendo 6 milhões já prontas para aplicação e 40 milhões em forma de matéria-prima para produção, envase e rotulagem em fábrica própria do Instituto Butantan.

A vacina a granel foi acondicionada em três embalagens de 200 litros cada, colocados em um equipamento refrigerado a temperaturas de 2 ºC a 8 ºC. A matéria-prima será envasada pelo Butantan em frascos multidoses, conforme a configuração utilizada nas campanhas de vacinação do Programa Nacional de Imunizações (PNI).

O processo de envase desta primeira remessa de insumos deve levar de quatro a sete dias e envolverá, diretamente, cerca de 40 colaboradores do Butantan. A produção será ininterrupta.

A previsão é a de que outras remessas cheguem a São Paulo nas próximas semanas, mas a vacinação deve ocorrer após a comprovação da eficácia com a conclusão da terceira fase dos estudos clínicos e aprovação e registro pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). O resultado de eficácia deve ser anunciado na primeira quinzena de dezembro.

No cenário de vacinas contra a covid-19, a imunização tomou contexto político no Brasil, principalmente com medida de força entre o governo de São Paulo, de João Doria (PSDB), e o governo federal, de Jair Bolsonaro (Sem partido). A Coronavac, negociada entre o governo de São Paulo e a China, está em estágio mais avançado de produção no Brasil. A outra é a vacina de Oxford, esta negociada com o governo brasileiro. Ambas precisam de autorização da Anvisa, órgão federal, para poderem ser aplicadas.

*Matéria F3 Notícias, com Agência Brasil

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