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Ministério Público investiga irregularidades no pronto-socorro infantil de Franca

Foto: Divulgação/Sabesp

O Ministério Público Estadual instaurou procedimento para apurar a demora no atendimento de crianças no Pronto-socorro Infantil de Franca. Denúncias apontaram que os pais aguardavam tempo excessivo para uma consulta.

A 3ª Promotoria de Justiça de Franca averiguou a situação e cobrou posicionamento da Prefeitura sobre a situação. Ofício foi enviado ao secretário municipal de Saúde, Lucas Souza. Ele apresentou devolutiva sobre o caso e alegou que falta de pessoal estava ocasionando o problema.

Também pontuou que a situação poderia ser sazonal, incluindo na resposta que houve um aumento de demanda atribuído a volta às aulas, o que ocasionou mais crianças doentes.

“Segundo a Secretaria de Saúde, foi adicionado mais 1 enfermeiro e 1 médico para atendimento no PSI. A demanda foi bastante atípica no mês de novembro em razão das voltas às aulas presenciais e medidas estão sendo tomadas caso o aumento da demanda continue”, informou o Ministério Público, com relação à resposta que a Prefeitura de Franca encaminhou devido ao procedimento instaurado.

Por conta das denúncias de problema, a partir de agora a 3ª Promotoria de Justiça de Franca informou que está monitorando o atendimento do Pronto-socorro Infantil, principalmente com relação às políticas que estão sendo implantadas para evitar que haja demora excessiva na espera de crianças e pais.

A 3ª Promotoria de Justiça de Franca atua na área de infância e juventude também. Pais que encontrem dificuldade no atendimento na unidade de saúde e queiram registrar reclamação formal podem fazer contato com o órgão fiscalizador pelo telefone: 016 3723-9587.  A pessoa vítima de negligência deve solicitar que a ligação seja transferida para realização da reclamação

Atendimento no Pronto-socorro adulto

Em 1º de dezembro, a artesã Odete Lopes Mathias, 62 anos, morreu por volta das 8h20. Familiares a levaram para passar por atendimento no Pronto-socorro municipal Dr. Álvaro Azzuz por volta das 15h do dia 30 de novembro. Ela chegou a ficar um dia no local e recebeu atendimento precário, tendo ficado em uma cadeira dentro do banheiro da unidade de saúde.

Ela sofreu dores abdominais no dia 30 de novembro e foi medicada com buscopan contra a dor. No período da tarde a família procurou o PS e entre a tarde do dia 30 até as 6h do dia 1º, Odete ficou esperando por atendimento especializado. Ela vomitou nesse período, seguiu com dores fortes e permaneceu muito pálida. Exame para tentar identificar o que estava ocorrendo com a paciente somente foi providenciado na manhã do dia 1º, mas não houve tempo porque Odete faleceu antes.

Sobre essa situação, ainda não houve confirmação que procedimento no Ministério Público Estadual foi instaurado. A família cobrou as autoridades e registrou boletim de ocorrência para que haja investigação policial e seja verificada negligência da Prefeitura de Franca.

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