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Execução de Janaína, na rodovia, pode ter custado R$ 20 mil

Foto: Divulgação

A Polícia Civil de Franca encontrou fortes indícios que apontam para que o ex-marido de Janaína de Oliveira Carrijo, 48 anos, tenha sido o mandante da execução da funcionária do Judiciário Estadual. O pistoleiro contratado pode ter recebido R$ 20 mil.

Nesta segunda-feira (12) pela manhã, os investigadores da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) cumpriram mandado de prisão contra o ex-marido da vítima e uma mulher. Essa segunda pessoa investigada teria intermediado a contratação do pistoleiro, que se trata de um namorado.

A equipe identificou o pagamento de R$ 20 mil para um terceiro suspeito, que tem mandado de prisão decretado e atualmente está foragido. A linha de apuração ainda aponta a participação de mais dois comparsas para a realização do assassinato.

O valor que pode ter sido acordado ainda é averiguado, pois há chance que mais dinheiro seria pago na encomenda dessa assassinato.

As duas pessoas presas prestaram depoimento na sede da DIG e foram recolhidad para a prisão. Como há outros participantes, a Polícia Civil prossegue com o trabalho para tentar identificar e prender todos os envolvidos.

O inquérito é conduzido em conjunto entre a DIG e a Delegacia de Patrocínio Paulista, município onde houve o crime na noite do dia 15 de abril. Os mandados foram autorizados pela Justiça Estadual, a partir do Fórum de Patrocínio Paulista.

A condução da investigação tem provas técnicas que indicam o envolvimento dos suspeitos presos nesta segunda. Há mais laudos que serão anexados ao inquérito policial.

Conforme apurado, a mulher que foi presa chegou a declarar na Delegacia de Polícia Civil de Patrocínio Paulista que vinha sendo ameaçada e deu alguns detalhes dessa execução.

Como as prisões são temporárias, os policiais têm mais 30 dias para concluir as investigações e oferecer a denúncia contra os investigados. Além disso, embasar pedido para que os dois permanecem presos e haja a prisão de ao menos mais um envolvido direto.

A motivação do assassinato ainda está sendo detalhada e não houve divulgação de informações.

Em 16 de abril, o ex-marido foi à Polícia Civil e negou que tivesse envolvimento no crime. Ele, inclusive, esteve com a vítima e a filha do casal horas antes do assassinato tomando sorvete. Os três estavam em Itirapuã.

Janaína foi executada com um tiro na cabeça, quando voltava de Itirapuã com a filha. O atirador estava em um carro preto que ficou lado a lado com o Chevrolet Tracker da vítima. O disparo aconteceu na Rodovia Ronan Rocha.

O ex-casal teve histórico de um relacionamento conturbado e houve caso de ameaça.

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