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PM investigado por executar ex-namorada tenta sair do flagrante, mas acaba preso

Reprodução

O policial militar de 29 anos investigado por executar a ex-namorada Thabata Caroline Gonzales Silva, 34 anos, apenas se apresentou na Polícia Civil após o período de flagrante. Thabata foi tirada de casa, no Piratininga, na madrugada do dia 18 e levada para um sítio que fica na Rodovia Tancredo Neves (Franca-Claraval). Ela foi assassinada com tiro na cabeça dentro do próprio carro. O casal estava em separação e a mulher fez reclamação por violência doméstica em duas oportunidades contra o policial militar, que atua em Franca.

Ele foi na Delegacia de Investigações Gerais (DIG de Franca), que fica no Centro, acompanhado de advogado. Apesar de se apresentar, foi apurado que preferiu manter-se calado durante o depoimento. Ele foi até a delegacia depois do horário que estava previsto o sepultamento de Thabata.

Por conta dos detalhes investigados até agora pela Polícia Civil, houve pedido na Justiça Estadual para que ele fosse preso. Apesar do PM estar fora do flagrante e poder tentar responder pelo crime em liberdade, houve determinação judicial para que fosse recolhido ao presídio.

Por ser da força de segurança pública, o investigado pelo assassinato acabou sendo transferido para São Paulo, onde fica o presídio Ramão Gomes, reservado apenas para policiais militares. Uma viatura da PM do 15º Batalhão foi destacada para levá-lo da DIG até a Capital, uma viagem de 400 km. Familiares da vítima estiveram na delegacia e protestaram.

A prisão decretada contra o PM é provisória, com duração de 30 dias. Ela pode ser renovada pelo período igual. Com isso, a Polícia Civil tem prazo rigoroso para concluir a investigação.

Apesar de não assumir a culpa, o policial militar tem vários indícios que o incriminam. Entre eles estaria a mensagem que Thabata enviou a familiares informando que o ex-namorado havia lhe tirado de casa e a ameaçava. Depois, ela foi levada para o sítio que pertence aos pais do PM. A execução aconteceu no carro da vítima, que ficou dentro do local. Logo depois do homicídio, o policial militar pegou o carro do pai e desapareceu.

Em nota, até o comando do 15º Batalhão havia divulgado que tentava localizar o integrante da corporação.

A arma do crime, conforme apurado, não foi localizada e o PM tampouco entregou para passar por perícia. Laudo pericial é documento importante que serve para preencher o inquérito investigativo e ser anexado como um prova contundente. Neste caso, como policial militar, o investigado tem ciência sobre esses detalhes que pesam na hora de um julgamento.

*Matéria atualizada às 19h51 para acréscimo de informações

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