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Policiais militares suspeitos de participação em roubos de caminhonete são de Franca

Foto: Luís Blanco/A2img/Governo do Estado de São Paulo

Os três policiais militares suspeitos de participarem nas negociações para cobrar resgate de vítimas de roubos de caminhonete na região são de Franca. Eles foram alvo da Operação GTA, deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) e a Corregedoria da Polícia Militar do Estado. O trabalho ocorreu na manhã desta terça-feira (27) para dar cumprimento a mandados de busca e apreensão contra 13 alvos, incluindo os PMs.

Conforme apuração, os crimes eram praticados a partir de duas frentes. Uma ocorria por conta de encomenda de receptadores de outras regiões e os roubos eram feitos de forma metódica e para atender um pedido específico. Em outros casos, os criminosos roubavam os veículos e cobravam resgate para a devolução. Na realização da cobrança do resgate, os promotores identificaram que três PMs auxiliavam nesse procedimento ilegal.

Além dos mandados de busca e apreensão, houve quebra de sigilo bancário de alguns dos investigados para identificar movimentações financeiros. Os PMs foram ouvidos e a investigação está sendo conduzida em segredo de justiça. Os nomes dos suspeitos não foram divulgados, bem como o que vai ocorrer com eles dentro da corporação durante esse período de investigação.

“A Policia Militar informa que na manhã de hoje (27), no município de Franca, uma operação deflagrada pelo GAECO em conjunto com a Corregedoria da Policia Militar cumpriu mandados de busca e apreensão em vários locais. A ação se deu para prender pessoas envolvidas em furtos de caminhonetes que aconteceram nos últimos meses na região. Tendo em vista que três policiais militares são suspeitos de participação nos delitos, estes foram ouvidos e as investigações seguem sob segredo de justiça e conduzidas pelo Ministério Público Estadual”, divulgou a Polícia Militar, em nota.

Conforme a corporação, apesar das condutas identificadas esse tipo de operação sinaliza que irregularidades não são aceitas. “A instituição esclarece que operações dessa envergadura dão clareza sobre nossa atuação firme na depuração interna; diretrizes que norteiam o efetivo eficiente e legalista da Policia Militar do Estado de São Paulo”, defendeu a corporação.

A próxima fase da apuração é analisar documentos e objetos eletrônicos que foram apreendidos durante a Operação GTA.

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