Uma reunião com a presença do prefeito Gilson de Souza, integrantes do poder público pertencentes ao Comitê de Enfrentamento do Novo Coronavírus em Franca, representantes do Sindicato da Indústria de Calçados de Franca, ACIF, sindicato dos empregados na indústria de calçados, donos de fábricas, Sindicato do Comércio Varejista de Franca, além da Unimed Franca e Ministério Público Estadual aconteceu na manhã desta sexta-feira e serviu para definir que haverá a elaboração de um plano de ação para garantir a retomada do funcionamento desses setores da economia francana, mas o mesmo precisará passar por discussão na esferal estadual.
Nesta segunda-feira (30), as entidades e o poder público farão uma vídeo-conferência com o governo do Estado de São Paulo para tratar sobre a retomada das atividades. O vice-governador e secretário de governo Rodrigo Garcia deve participar desse encontro virtual.
No debate, ficou explicitado que decreto do governador João Dória está vigente e suspende atividades do comércio pelo menos até o dia 7 de abril. Sobre o funcionamento de fábricas, não há determinação expressa para paralisação. Ao mesmo tempo, decreto municipal vigente especifica que as indústrias precisam também respeitar a quarentena até o dia 7 de abril.
Essas medidas foram tomadas para conter a epidemia do novo coronavírus que ameaça Franca. Até a manhã desta sexta-feira, nenhum caso da doença tinha sido registrado na cidade. São atualmente 24 casos suspeitos, com seis negativos e 34 descartados. Uma morte está entre os casos investigados, apesar de o primeiro teste ter dado positivo para Influenza Tipo A.
“Estamos trabalhando em conjunto, diante da dificuldade que a situação atual exige. Temos que cuidar de vidas e olhar a questão econômica. Os sindicatos da indústria e dos trabalhadores na indústria vão montar um plano de trabalho. Na segunda-feira vamos realizar uma vídeo-conferência com o governo do Estado para tratar desse assunto”, explicou o prefeito Gilson de Souza.
Desde quarta-feira há encontros entre o poder público e entidades patronais e de classe para tratar sobre a retomada das atividades empresariais.
Já há uma definição que serão comprados 20 mil testes para Covid-19 como forma de garantir resultados mais rápidos na cidade. Eles devem chegar na primeira semana de abril. Atualmente os exames são encaminhados para o Instituto Adolfo Lutz, em São Paulo, e há um prazo médio de no mínimo cinco dias de resposta. Os planos de atendimento que serão elaborados precisarão conter medidas de saúde para se evitar o contágio do novo coronavírus.
Como se prevenir da Covid-19
Fotos da reunião
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