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Presença de mulheres em cursos tecnólogos de Fatecs aumenta, aponta estudo

Foto: Divulgação

As mulheres estão despontando em áreas que anos anteriores tinham menos presença. Essa constatação foi feita a partir de levantamento do Governo do Estado de São Paulo em Faculdades de Tecnologia (Fatecs). A divulgação aconteceu agora por conta do mês de março, destacado como o Mês da Mulher.

Em Franca, por exemplo, o curso de Recursos Humanos tem predominância do sexo feminino. Das vagas existentes, 85% delas foram ocupadas por mulheres. O estudo aponta que os cursos no setor de serviços em Moda, Eventos, Recursos Humanos, Turismo e Alimentos tem predominância feminina.

O curso de Gestão de Recursos Humanos é novo na unidade e tem duração de três anos, com 40 vagas e só no período noturno.

“O objetivo do curso é formar profissionais com competências técnicas e humanas para atuação no planejamento, avaliação e gestão de pessoas e de processos referentes a negócios e serviços presentes em organizações e instituições públicas ou privadas, de todos os portes e ramos de atuação, bem como promover a constante atualização e investigação tecnológica, visando o aperfeiçoamento humano para os diversos setores das organizações públicas ou privadas”, informa a Fatec Franca. Quem formar no curso recebe diploma de tecnólogo.

Os outros cursos da Fatec na cidade são Análise e Desenvolvimento de Sistemas e Gestão da Produção Industrial. Nessas outras duas opções, a presença feminina ainda não é de tanto destaque.

Pelo Estado, as mulheres nas Fatecs têm aumentado a presença. Isso está acontecendo no curso superior tecnológico de Agronegócio, no município paulista de Mococa, onde as mulheres ocupam 60% das vagas da turma que começou a graduação este ano. No agro, inclusive, a relevância delas se repete nas Fatecs localizadas nas cidades como: Ourinhos com 53,75% de participação; Jales com 50% e São José do Rio Preto e Taquaritinga com 42%.

A professora do curso de Agronegócio, Luciana Ruggiero, destaca a mudança de perfil do profissional desta área. “É uma formação que permite atuar em vários mercados. Temos alunas que gostam do campo, do trabalho braçal e de estar na linha de frente liderando equipes de trabalhadores rurais”, explica Luciana, via assessoria de imprensa.

Outro segmento que tem atraído as profissionais é o de consultoria. Segundo a professora, o perfil empreendedor e de gestão das mulheres favorece as tecnólogas que planejam ter seu próprio negócio.

No curso de Hidráulica e Saneamento Ambiental, da Fatec São Paulo, por exemplo, elas respondem por 40% da sala de aula. Para o coordenador do curso, Josué Gois, as mulheres estão buscando ocupar espaços que antes eram dominados pelos homens.

“Sou professor há 15 anos e observo que as alunas têm maior capacidade de foco e de resultados”, afirma. “Além disso, a maior competitividade e exigências de qualificação profissional cobram esta mudança real de paradigmas.”

Mulheres no campo e na moda

Outra cena cada vez mais recorrente é a de mulheres trabalhando no campo, operando máquinas agrícolas, plantando ou fazendo manejo de animais. No curso superior tecnológico de Agronegócio, no município paulista de Mococa, as mulheres ocupam 60% das vagas da turma que começou a graduação este ano.

No agro, inclusive, a relevância delas se repete nas Fatecs localizadas nas cidades como: Ourinhos com 53,75% de participação; Jales com 50% e São José do Rio Preto e Taquaritinga com 42%.

A professora do curso de Agronegócio, Luciana Ruggiero, destaca a mudança de perfil do profissional desta área. “É uma formação que permite atuar em vários mercados. Temos alunas que gostam do campo, do trabalho braçal e de estar na linha de frente liderando equipes de trabalhadores rurais”, explica Luciana.

Outro segmento que tem atraído as profissionais é o de consultoria. Segundo a professora, o perfil empreendedor e de gestão das mulheres favorece as tecnólogas que planejam ter seu próprio negócio.

No nível médio, o interesse no Agronegócio também é crescente entre as jovens. No curso da Escola Técnica Estadual (Etec) de Apiaí, as meninas respondem por 76,39% das vagas da turma que entrou no primeiro semestre de 2020. Outra especialidade relacionada ao processamento de produtos agrícolas e origem animal também tem atraído mais mulheres. O curso de Agroindústria, da Fatec Capão Bonito, é formado 67,5% por alunas.

A presença feminina é destaque também nos cursos do setor de serviços, como Moda, Eventos, Recursos Humanos, Turismo e Alimentos. Com 85% de candidatas aprovadas, Recursos Humanos na Fatec de Franca é um exemplo dessa tendência. Na Fatec Americana, 80% da turma de Têxtil e Moda também é de mulheres.

Abaixo mais alguns exemplos de cursos das Fatecs e Etecs que também registraram presença feminina relevante em 2020:

Gestão Financeira – 72,5% (Fatec Guaratinguetá)

Biocombustíveis – 52,5% (Fatec Jaboticabal)

Logística – 45% (Fatec Sorocaba)

Edificações – 70,75% (Etec Joaquim Ferreira do Amaral, de Jaú)

Finanças – 60% (Etec Polivalente de Americana)

Logística – 60% (Etec Polivalente de Americana)

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