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Bairros das regiões Norte, Oeste e Centro de Franca são potenciais para espalhar dengue

Foto: Divulgação/Prefeitura de Franca

A Secretaria de Saúde concluiu o levantamento das informações da Avaliação de Densidade Larvária (ADL). O estudo feito por equipes da Vigilância Ambiental identificaram a presença do Aedes aegypti, transmissor da dengue, principalmente nas regiões Norte, Oeste e Centro. Os bairros envolvidos nessa condição são Jardim Dermínio, Jardim São Paulo, Residencial Palermo (Oeste) e Jardim Tropical, Leporace, Jardim Paineiras (Norte).

O trabalho foi feito na última quinzena de agosto e nem mesmo a estiagem afastou o perigo de ocorrência da doença. A larva do mosquito depende de água parada para se proliferar.

“A amostragem contou com 600 imóveis, por sete áreas, como objetos para a pesquisa, totalizando 4.200 residências trabalhadas em todo município. Apesar do tempo de estiagem, foram encontradas 6 amostras de larvas em três áreas do município, sendo 5 positivas para Aedes aegypti nas regiões Norte, Oeste e Centro. O fato alerta para o risco de transmissão da doença”, confirmou a Prefeitura de Franca, por meio da Secretaria Municipal de Saúde.

A cidade registrou até o dia 31 de agosto 439 notificações, sendo 206 positivas, 143 negativas e 80 aguardando resultado. A Secretaria de Saúde alerta que com a mudança climática, com aumento das temperaturas e a expectativa para o início do período de chuvas, o ambiente torna-se propício para a proliferação do mosquito.

“Com base nesses resultados, a Vigilância Ambiental intensificou o trabalho de visitas a imóveis e orientação aos moradores das áreas acima e conta com a colaboração de toda população para a eliminação de criadouros”, divulgou o governo municipal.

Recomendações simples

Os recipientes mais encontrados nesses locais foram garrafas retornáveis; prato/pingadeira; lata, frasco e plástico utilizável e vaso de planta.

Entre os que foram encontradas larvas estão as pingadeiras de vasos de plantas e depósitos para o armazenamento de água, como baldes, latões e caixas d’água não ligadas à rede.

Os agentes de vetores lembram que ações simples podem ser realizadas para eliminar esses recipientes, colocando areia até a borda dos pingadeiras/pratos de plantas ou realizando furos no fundo dos pratos para que a água possa escoar.

Com relação aos depósitos de água, a orientação é que os mesmos devem ser cobertos com tampa, touca, tela mosqueteira ou toalha, vedando a entrada. As garrafas retornáveis e outros recipientes podem ser armazenados, sem água, em local coberto.

“A ação da população é essencial, pois ao eliminar os criadouros impede a proliferação do mosquito e, consequentemente, a transmissão da dengue e de outras doenças. Outras informações sobre o trabalho diário da Vigilância poderão ser obtidas pelo telefone 3711-9408“, detalhou a Secretaria Municipal de Saúde.

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