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“Risco no céu” de Franca não foi uma bola de fogo, mas sim um bólido registrado

A Rede Brasileira de Observação de Meteoros (Bramon) confirmou que um grande bólido foi avistado por milhares de pessoas cruzando os céus no interior de São Paulo, no sul de Minas Gerais e também em partes de Goiás. No Paraná também houve menções sobre o ocorrido. O bólido entrou na atmosfera às 18h37, conforme a Bramon.

Em Franca, o visualização foi longa do bólido, o que permitiu que muitas pessoas conseguissem fazer o registro. Foram mais de 10 segundos de registro, em alguns casos.

Existem classificações referente a meteoros, em termos de magnitude (mais ou menos o mesmo brilho de Vênus, que é o segundo objeto mais brilhante no céu noturno), que os diferencia. Por exemplo, um meteoro é muito claro e geralmente e acima da magnitude -4. Nesse caso, os astrônomos o chamam de “bola de fogo”. Conforme o site Canal Tech, milhares de bolas de fogo atravessam a atmosfera da Terra todos os dias.

Conforme o American Meteor Society (AMS), observadores experientes podem ver apenas cerca de 1 bola de fogo de magnitude -6 (quanto menor o número, maior o brilho) a cada 200 horas de observação de meteoros. Uma bola de fogo de magnitude -4 pode ser vista uma vez a cada 20 horas ou mais de observação, informou o Canal Tech.

O bólido, conforme registrado em Franca, são muito brilhantes, acima da magnitude -8, e penetram na atmosfera em um ângulo de cerca de 45 graus ou mais (em relação ao observador). Isso significa que, embora seja possível, é pouco provável o bólido ocorrer acima ou próximo ao horizonte.

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