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Se seguir estatística mundial, Franca pode ter 900 mortes decorrentes de coronavírus

Na tentativa de orientar e repassar o risco que existe de uma epidemia do novo coronavírus em Franca, a Unimed apresentou estudos e o presidente da cooperativa, Daniel Haber, alertou que a medicina ainda não tem medidas eficazes para combater a Covid-19.

Conforme estatística mundial, entre 2% e 3,5% dos pacientes morrem. Se esses números forem analisados na realidade de Franca, que tem 450 mil habitantes, isso corresponderia a 900 mortes, em uma situação hipotética. Os números foram apresentados em apresentação feita pela Unimed Franca no Facebook, que chegou a ter mais de 750 telespectadores assistindo ao vivo.

Para o Brasil, há projeção que 10% da população seja contaminada pelo vírus (em um.comparativo regional isso seria 45 mil pessoas em Franca). Desses, 80% devem ter sintomas e outros 5% precisariam de CTI (2.250 pessoas para a cidade). No município e na região não existem mais do que 100 leitos de CTI.

“É muito grave o quadro que se desenha em nossa região. A gente não sabe quem tem o vírus e não teremos como testar todo mundo. Não tem remédio para o Covid-19. Nós da saúde estamos de mãos atadas”, reconheceu Daniel Haber.

Essa condição, de acordo com o médico, é que obriga a população a fazer quarentena. “Por isso estamos sendo agressivos na prevenção”, ressaltou.

Na transmissão também participou o promotor de Justiça Cláudio Scavassini.

Gráfico: Unimed Franca

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