O Sindicato dos Servidores Públicos Municipais encaminhou pedido ao Ministério Público do Trabalho para que investigue possível negligência do prefeito Alexandre Ferreira (MDB) na administração do Pronto Socorro Dr. Álvaro Azzuz.
Conforme a entidade, os funcionários não possuem EPIs suficientes e acabam comprando com o próprio salário. Também apontaram que as cadeiras utilizadas no atendimento não são ideais e torneira no local está quebrada e toda vez que precisa ser fechada só no registro geral.
Ainda existe “agressões psicológicas”, pois a unidade está superlotada e os pacientes são atendidos nem sempre em condições recomendadas.
No PS, quatro funcionários já morreram e outros 7 estão afastados atualmente por conta da covid-19.
Essa situação no Pronto Socorro foi relatada recentemente em sessão da Câmara de Vereadores na semana passada. Representantes do sindicato visitaram a unidade no dia 22 de maio para constatar os problemas e conversar com servidores.
O Pronto Socorro Dr. Álvaro Azzuz é a unidade de referência no SUS em Franca para atender pacientes com suspeita ou diagnosticados com covid-19. Há uma média de 500 atendimentos diários. A unidade transformou-se em hospital adaptado porque há falta de leitos tanto no Hospital do Coração, que atende os pacientes do SUS na cidade, como na região do Departamento Regional de Saúde VIII.
A entidade solicitou que se houver inquérito, após a conclusão da investigação, o resultado deve ser encaminhado à Câmara de Franca para apurar a conduta de Alexandre Ferreira diante do combate à pandemia.
O documento agora será averiguado pelo MPT da 15° Região de São Paulo
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