Uma definição sobre o destino do prédio conhecido como Esqueto, em Franca, vai envolver a realização de laudo de análise das estruturas da construção, que está abandonada há décadas. Para a realização desse serviço, a Prefeitura de Franca divulgou que irá gastar R$ 95.855,84.
Houve licitação para selecionar empresa que pudesse emitir o laudo e conforme o processo nº 18603/21, tomada de preço nº 06/21, a proposta selecionada para realizar o serviço é da Periciall Engenharia Ltda, que é de Campinas.
No Diário Oficial do Município desta sexta-feira (6), houve divulgação dos julgamentos de licitação e foi publicado o resultado desse certame que envolve o prédio localizado na Avenida Ademar Polo Filho, contornado pelas ruas Maria Martins de Araujo e Rua Rosa Candelária Oller, no Jardim Lima.
“O Sr. Presidente da Comissão Permanente de Licitações torna público que, após análise da Secretaria de Infraestrutura, fica classificada a proposta da empresa Periciall Engenharia Ltda, R$ 95.855,84”, divulgou a nota oficial, assinada pelo presidente da Comissão Permanente de Licitações e pregoeiro Marcelo Henrique do Nascimento.
Quando o edital foi divulgado, o valor estimado do serviço era de R$ 129.340,00 e o prazo para a execução do trabalho será de 60 dias corridos, a contar da autorização de início dos serviços emitida pela Secretaria de Infraestrutura. As propostas foram apresentadas no dia 29 de julho e as empresas concorrentes puderam realizar visitas técnicas.
Prédio abandonado
Essa obra foi iniciada em 1991 e seria sede da Delegacia Regional Tributária de Franca, do governo do Estado. A construção nunca foi concluída e em maio de 2017, por meio do decreto estadual 62.574, a estrutura foi transferida para o município.
O prédio conta com uma área construída de 7.443,69 m², possui 7 pavimentos e um subsolo situado em um terreno cuja área possui 1.597,00m².
De acordo com o prefeito Alexandre Ferreira (MDB), ainda há estudo para definir a destinação do prédio. “Ao transferir o prédio para o município, o Governo do Estado estabeleceu como regra a utilização do local para a implantação de serviços nas áreas de educação, saúde ou assistência social. Primeiro, vamos saber se o local terá condições de ser utilizado e, depois, vamos avaliar e definir o melhor a ser feito, com a implantação de serviços em uma dessas três áreas”, explicou Alexandre em julho deste ano.
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