Os 53 anos da APAE (Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais) de Franca foram celebrados na sede da instituição, oportunidade em que também foi apresentada a nova diretoria e conselhos da entidade para o triênio 2023/2025.
A comemoração reuniu diretores, conselheiros, assessores, funcionários e usuários da entidade e seus familiares; a presidente da FEAPAES-SP (Federação das APAES do Estado de São Paulo), Vera Lúcia Ferreira; além do prefeito de Franca, Alexandre Ferreira; a secretária municipal de Saúde, Waléria Mascarenhas; o vice-prefeito de Pedregulho, Gustinho Abílio; vereadores e representantes de Prefeituras e Câmaras da região, e imprensa.
O prefeito Alexandre Ferreira (MDB) foi o primeiro a discursar. “Desde quando eu era secretário de Saúde, em 2006, venho acompanhando e posso dar testemunho de vivência da seriedade, do trabalho e do resultado positivo que a APAE vem conseguindo com todas as pessoas que precisam dela”.
Na sequência, o novo presidente da APAE, Paulo Henrique Ferreira, foi apresentado. “O objetivo do presidente de uma instituição como a APAE é atrair pessoas da sociedade como um todo, e usar o seu conhecimento como empresário, como médico, advogado, profissionais liberais, e contribuir para a APAE desenvolver seu trabalho em excelência”, afirmou.
Paulo Henrique Ferreira, que conduzirá a instituição ao lado do vice Toni Salloum Filho no triênio 2023-2025, destacou a importância da parceria da APAE com o poder público, ressaltando o alto valor do orçamento que a instituição necessita para atender cerca de 1,2 mil pessoas com deficiência física, múltipla ou autismo.
“A APAE é uma instituição particular, sem fins lucrativos, que conta com parcerias com o governo federal, estadual e, principalmente, com o municipal que, aliás, é o nosso maior contribuinte”, disse o presidente. O prefeito Alexandre Ferreira anunciou que o município deve repassar cerca de R$ 6,5 milhões para a instituição neste ano.
O presidente da APAE lembrou que o orçamento estimado para este ano é de R$ 14,3 milhões, com um déficit previsto de R$ 3,6 milhões – montante que é buscado junto à iniciativa privada. “Para cobrir o déficit, a gente tem que usar de algumas estratégias como a Empresa APAExonada, que é um programa onde as empresas dão a sua contribuição, na verdade a sua contrapartida, o seu agradecimento, em relação à pessoa com deficiência; temos também o nosso telemarketing, através do qual as pessoas físicas contribuem também; e as festas tradicionais – a nossa San Gennaro, que faz parte inclusive do nosso calendário cultural de Franca, assim como o nosso leilão”.
Segundo Paulo, o maior desafio de sua gestão é atender as pessoas com autismo, cujo diagnóstico tem aumentado consideravelmente. “Com a pandemia, aflorou muito a questão do autismo. Nós vamos, intensamente, focar em nossa infraestrutura e, principalmente, nas pessoas para podermos fazer o diagnóstico e acolhimento dessas pessoas.”
A APAE de Franca chega aos 53 anos oferecendo serviços à população de Franca e mais 12 municípios da região nas áreas de Saúde, Educação e Assistência Social, atuando também em Artes e Esportes.
“Se não existisse a APAE, tenho certeza que o gestor público teria dificuldade para prestar atendimento com a qualidade que a pessoa com deficiência intelectual, múltipla e o autista merecem”, disse Vera Lúcia Ferreira, presidente da FEAPAES-SP.
