Suspeitos de agiotagem em Franca tiveram a prisão preventiva decretada pelo Tribunal de Justiça de São Paulo. O grupo foi desmantelado durante a operação batizada como “Castelo de Areia”, deflagrada pelo Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), com apoio da Polícia Militar no final do mês passado.
Conforme apurado pelo F3 Notícias, embora a prisão preventiva tenha sido decretada, três suspeitos do bando ainda seguem foragidos. Eles foram identificados como Rogério Camillo Requel (ex policial civil), Ronny Hernandes Alves dos Santos e Douglas de Oliveira Guimarães.
Os outros integrantes estão detidos em unidades prisionais e são: Evanderson Lopes Guimarães (um dos líderes da quadrilha), Douglas de Oliveira Guimarães (outro líder do esquema), Ezequias Bastos Guimarães (pai de Douglas e também atuava na liderança), Ronny Hernandes Alves dos Santos (realizava os empréstimos e os cobrava com violência), Rogério Camillo Requel (realizava os empréstimos e os cobrava com violência), Bruno Bastos Guimarães (realizava empréstimos e os cobrava) e Leomabio Paixão da Silva (atuava exclusivamente na cobrança dos empréstimos).
Agiotagem violenta
Os suspeitos são acusados de integrar uma quadrilha que agia com violência na atuação de agiotagem.
De acordo com o Gaeco, o bando era dividido por núcleos compostos por famílias. Os suspeitos de agiotagem seriam tios e sobrinhos e cada um tinha uma função específica no esquema.
Os juros eram variados em cima de cada empréstimo e chegavam até o valor exorbitante de 30%.
A quebra das contas bancárias dos investigados mostrou uma movimentação aproximada de R$ 36 milhões nos últimos três anos.