O secretário de Estado da Educação Rossieli Soares disse nesta quarta-feira (24) que não há como haver pagamento aos professores eventuais por conta das aulas suspensas. Além disso, por enquanto não há como ocorrer o pagamento desses profissionais ou uma forma de apoio financeiro.
Ele explicou que o departamento jurídico do governo estadual ainda analisa uma forma de compensação pelo fato de os temporários estarem afastados e sem vencimentos. Professores eventuais apenas recebem por aula dada.
“Os professores eventuais são aqueles que têm contrato para substituir o professor titular que falta. Ele vai dar aquela aula específica. Como nós não estamos tendo um processo de falta, não estamos tendo a contratação dos professores eventuais. A lei, hoje, nos veda o pagamento se não for dada a falta a um professor titular. Estamos avaliando com o jurídico a possibilidade de encontrar alguma solução para a categoria dos professores eventuais”, afirmou o secretário em coletiva de imprensa dada nesta quarta-feira (24), no começo da tarde.
Soares apontou que no retorno das aulas presenciais, prevista para acontecer no Estado em 8 de setembro, os professores eventuais deverão ser convocados para substituir titulares que não possam ministrar suas aulas.
Nessa categoria há 10 mil profissionais no Estado de São Paulo. Os temporários também não estão recebendo porque não conseguiram pegar salas no começo do ano. Alguns desses professores temporários que participaram da atribuição foram informados pela Secretaria que o pagamento deles só seria feito após a retomada das aulas presenciais.
Na Assembleia Legislativa, as duas categorias também solicitaram apoio de deputados, mas não houve medidas efetivas que pudessem garantir algum tipo de auxílio financeiro por parte do governo estadual.
A Apeoesp (Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo) tem feito ações para arrecadar alimentos a professores eventuais.
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