A aplicação de testes rápidos para detecção do novo coronavírus já pode ser vendida em farmácias. A medida foi autorizada pela diretoria da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no dia 28, tirando a exclusividade desse tipo de teste sendo feito em hospitais e clínicas e também aumentando a possibilidade de quem puder arcar com o custo, conseguir um resultado mais rápido.
Contudo, em Franca, ao menos em redes de farmácias, não há previsão para que o teste fique disponível. O F3 Notícias ligou para algumas unidades na cidade e houve atendentes que explicaram que pode ser que o teste não fique disponível. Para realizar o procedimento, as farmácias precisam ter um profissional capacitado, o que pode deixar o produto caro para ser vendido no setor em Franca.
“O aumento [dos testes] será uma estratégia útil para diminuir a aglomeração de indivíduos [em hospitais] e também reduzir a procura dos serviços médicos em estabelecimento das redes públicas. Os testes imunocromatográficos não possuem eficácia confirmatória, são auxiliares. Os testes com resultados negativos não excluem a possibilidade de infecção e os positivos não devem ser usados como evidência absoluta de infecção, devendo ser realizados outros exames laboratoriais confirmatórios”, explicou o diretor presidente substituto da Anvisa, Antonio Barra Torres, em entrevista para a Agência Brasil.
Atualmente em Franca, o Laboratório Sabin é quem realiza os testes para unidades particulares de saúde e também para pessoas interessadas. O custo do exame é de cerca de R$ 350. A Prefeitura de Franca também adquiriu 4 mil testes para serem realizados na rede pública de saúde, mas até esta semana havia chegado 400 unidades. O Grupo Santa Casa também adquiriu kits para realizar a testagem em pacientes e servidores.
A cidade tem até esta quinta-feira 38 casos confirmados de Covid-19, com nove internações e três delas os pacientes estão em estado grave. O número de pessoas que aguardam o resultado é de 46, enquanto outros 99 deram negativo.