Denunciadas pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (GAECO) e Grupo Especial de Segurança Pública (GAESP), oito pessoas foram condenadas na última segunda-feira (20/1) pela formação de associação criminosa para a prática reiterada de peculato e lavagem de dinheiro.
Uma das rés era servidora do Tribunal de Justiça e emitia falsos alvarás de levantamento de recursos nos autos que tramitavam no Departamento de Inquéritos Policiais (DIPO), colocando como beneficiários das transferências outros participantes do esquema.
Por determinação do juiz Paulo Fernando Deroma de Mello, responsável pela sentença, a mulher perdeu o cargo público que ocupava. Ela ainda recebeu pena de 16 anos de prisão em regime inicial fechado, sem direito a recorrer em liberdade. Para os demais envolvidos, as condenações somadas passam dos 31 anos.
Ficou demonstrado no transcorrer da investigação que os criminosos falsificaram as assinaturas digitais de magistrados para desviar mais de R$ 2,4 milhões.
A denúncia foi assinada pelos promotores Juliano Atoji, Luiz Fernando Bugiga, Fábio Bechara, Luis Manzano, Danilo Pugliesi e Francine Pereira Sanches.