O prefeito de Franca, Alexandre Ferreira, participou de evento político do MDB junto com outras lideranças regionais no último final de semana. A reunião aconteceu em Franca e reservou discurso de autoridades e outros integrantes da sigla. Para divulgar a reunião, o partido realizou um vídeo institucional e apontou que Alexandre é uma referência na gestão pública. Neste ano, a administração do prefeito foi apontada com falhas de eficiência pelo Tribunal de Contas do Estado de São Paulo. Além disso, o governo federal cortou verba de Franca na área de educação após o município apresentar ineficiência em critérios avaliados.
“Fechando com chave de ouro, teve a palavra do prefeito de Franca, Alexandre Ferreira. Ele é orgulho e exemplo de gestão pro MDB”, divulgou o vídeo.
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O problema com corte de recursos na educação foi confirmado na primeira quinzena de fevereiro deste ano. A redução foi sobre o dinheiro complementar do Fundeb 2024 (Fundo de Manutenção de Educação Básica). O município apresentou ineficiência na educação já que figurou em lista na página do Fundeb que torna pública as redes de ensino pelo não cumprimento de condicionalidades de melhoria de gestão ou por não terem alcançado evolução em indicadores de atendimento e de melhoria da aprendizagem com redução das desigualdades previstas em leis.
Já o TCE-SP, que é o órgão de fiscalização da Prefeitura e da Câmara, mostrou em janeiro deste ano que a Prefeitura de Franca ficou com nota C+ em seu ranking de avaliação. de efetividade na administração pública. Até 2019, antes de Alexandre Ferreira assumir, a Prefeitura conseguiu nível de efetividade, depois período esse índice despencou. A avaliação é resultado do Índice de Efetividade da Gestão Municipal (IEG-M) de 2023, criado pelo TCESP para mediar a eficiência das Prefeituras. O indicador prevê cinco faixas de classificação das administrações: ‘altamente efetiva’ (nota A), ‘muito efetiva’ (B+), ‘efetiva’ (B), ‘em fase de adequação’ (C+) e com ‘baixo nível de adequação’ (C). Pelo segundo ano consecutivo, a maioria das cidades paulistas auditadas pelo Tribunal (todas, exceto a Capital) recebeu a pior nota (C).
Sete áreas são analisadas: saúde, educação, planejamento, gestão fiscal, segurança das cidades (Defesa Civil), meio ambiente e governança em tecnologia da informação. A administração de Alexandre Ferreira vem sendo menos efetiva nos setores de planejamento (gestão de recursos públicos) e educação.
No dia 20 de fevereiro, na tribuna da Câmara de Franca, um cidadão chamado Ricardo Chagas apresentou dados que questionam a efetividade do uso de recursos públicos da Prefeitura para ações de marketing e cobrou os vereadores para que fosse aberta uma comissão processante. O Legislativo municipal encaminhou requerimento neste dia 26, segunda-feira, questionando os dados.
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