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O Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público, em parceria com a Polícia Militar, deflagrou nesta terça-feira (16) a terceira fase da Operação Castelo de Areia, que tem como alvos suspeitos de ligação com o Primeiro Comando da Capital (PCC) e uma quadrilha de agiotas que teria movimentado cerca de R$ 67 milhões no interior de São Paulo.
Nesta etapa, foram expedidos três mandados de prisão temporária e quatro de busca e apreensão. Até a última atualização, apenas um dos investigados havia sido preso. A defesa preferiu não se manifestar.
De acordo com o Gaeco, a nova fase foi desencadeada após indícios de que os suspeitos estariam ameaçando, com uso de violência, pessoas apontadas como devedoras da quadrilha, cujos principais membros foram presos em junho, na segunda fase da operação. Entre os alvos também está uma pessoa suspeita de atuar como “laranja” para viabilizar movimentações financeiras do grupo.
Histórico da operação
Na segunda fase, realizada em junho, o Gaeco e a PM prenderam 16 pessoas e cumpriram 22 mandados de busca e apreensão. Na ocasião, foram recolhidos:
15 aparelhos celulares;
Computadores;
Documentos com registros de agiotagem;
3 armas de fogo;
R$ 50 mil em dinheiro;
R$ 100 mil em cheques;
Artigos de luxo, como um relógio Rolex.
Além disso, veículos dos investigados foram bloqueados administrativamente.
A operação segue em andamento, mas até o momento não, foram divulgados detalhes sobre materiais apreendidos ou as cidades onde as ações ocorreram.